Praqueles envolvidos na cena, um poemeta de lavra própria:
TEATRO
qualquer ato
é o barato:
o ator olha
através
não para
nexo por detrás da ação
teatro cura-me
gargalho e
de pronto
calo-me
teso
anseio o golpe
mas não é ainda
relaxo-me
o tempo passeia
tenso
súbito
um punhal rasga o vil
agora
os ainda covardes punhais
vão surgindo do limbo da platéia
avançam
freneticamente
por sobre toda a vilania deste mundo
enfim
sangue por entre os dedos
reconfortante
esta noite
dormiremos tranqüilos
{8¬D
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