TERCEIRO SETOR - CLICO DE PALESTRAS

A HORA DO PLANETA

Ora, ora!
A Ponte Hercílio precisa é de mais Luz.

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SALVE, SALVE O DIA DO TEATRO E DO CIRCO!!!

Praqueles envolvidos na cena, um poemeta de lavra própria:

TEATRO

qualquer ato
é o barato:
o ator olha
através
não para
nexo por detrás da ação

teatro cura-me
gargalho e
de pronto
calo-me
teso
anseio o golpe
mas não é ainda
relaxo-me

o tempo passeia
tenso

súbito
um punhal rasga o vil
agora
os ainda covardes punhais
vão surgindo do limbo da platéia
avançam
freneticamente
por sobre toda a vilania deste mundo

enfim
sangue por entre os dedos
reconfortante

esta noite
dormiremos tranqüilos

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LUIZ HENRIQUE ROSA

Ontem, fui assistir à sessão de abertura do cineclube da CINEMATECA CATARINENSE. Este cineclube vai funcionar na Casa do Teatro Armação, na Praça 15, centro histórico de Florianópolis. O documentário Luiz Henrique - No Balanço do Mar, da própria Ieda.
Imperdível! Até agora estou com as canções e cenas rodando na mente, de tanto que curti. Sempre ouvi falar do Luiz (a intimidade é porque fiquei com a sensação de que teria tomado umas cachaças com ele, caso estivesse em Floripa naquela época), mas o documentário apresenta um músico muito versátil; chamar sua música de bossa-nova é muito pouco.
E o cara gostava tanto de Floripa que voltou, fazendo caminho inverso ao de quase todo artista que deseja fazer sucesso e, por vezes, o consegue. Até me lembrei de um documentário sobre Neide Mariarrosa, que teve a mesma atitude.
Daí, uma sugestão às entidades públicas e privadas ligadas à produção e difusão cultural em SC promoverem:
QUE TAL Á EXIBIÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS COMO ESTES FAZEREM PARTE DO CURRÍCULO DA REDE DE ENSINO BÁSICO E FUNDAMENTAL, SEJA MUNICIPAL OU ESTADUAL???
A Frente em Defesa da Cultura Catarinense poderia desenvolver melhor esta sugestão e apresentá-la aos órgãos competentes?

È aquele velho papo: ninguém cuida do que não conhece. Estamos no período no qual o Estado de Santa Catarina passa a ser mais conhecido por ser a TERRA DA FARRA DO BOI. Apresentar os artistas catarinenses pode ser uma maneira de compensar isto.
Com a palavra...

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O Teatro da UFSC recebe o espetáculo “Choro e Poesia”, com o grupo Ginga do Mané e o poeta César FélixDia 27/03, sexta-feira, às 20 horas. O evento incentiva a poesia e o choro, cobrando meia entrada para quem levar uma poesia.

Nesta sexta-feira, dia 27/03, às 20 horas, o Teatro da UFSC recebe o espetáculo “Choro e Poesia”, com o grupo Ginga do Mané e o poeta César Félix.Com uma hora e meia de duração, o espetáculo conta com músicas de clássicos do chorinho - como Jacob do Bandolin, Pixinguinha, Waldir Azevedo e Ernesto Narareth -, e, acompanhando as músicas, obras de poetas clássicos como Jorge Luís Borges, Carlos Pena Filho, Cruz e Sousa, Alberto Caeiro e Vladmir Maiakowski, declamadas pelo poeta acreano César Félix (Cesinha).
O público poderá apreciar um espetáculo diferente, onde o choro fortalece a forma poética e a poesia enriquece a música. Como dizem os artistas deste espetáculo: Música e poesia, duas manifestações; músicos e poetas, duas ações; tudo girando em torno de um só espaço: o da Arte.
Haverá ingresso ao preço de meia entrada para os que levarem uma poesia no dia do espetáculo.

SERVIÇO:
O QUÊ: espetáculo “Choro e Poesia”, com o grupo Ginga do Mané e o poeta César Félix.
QUANDO: Dia 27 de março de 2009, às 20 horas
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis
QUANTO: Inteira: R$ 20,00 e Meia Entrada: R$ 10,00. Pagarão meia entrada: estudantes, maiores de 60 anos, professores da rede pública e todos aqueles que trouxerem uma poesia.
CONTATO: Raphael Galcer (Ginga do Mané) 9904-2281
Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material dos artistas.

Vamos lá?
{8¬?

CINE MARABÁ REABRE

Que notícia bacana, né?
Ná opinião do arquiteto Ruy Ohtake: "O projeto serve para mostrar que a revitalização do centro só poderá existir por meio da cultura. Espero que seja um passo importante para a região retomar sua importância".
A notícia completa está em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090324/not_imp343728,0.php

E nós com isto?
Afinal, vamos nos esconder do centro de Florianópolis, abandoná-lo, transformá-lo em mais um motivo de lamentações ou vamos implementar esforços no sentido de revitalizá-lo?
Ah, não moras em Floripa? Ok. Como está o centro da tua cidade?
Com a palavra...
{8¬)

A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA

Nosso país, nosso estado, nossa cidade, nossa rua, nossa casa estão ruins? A maioria responde que sim. Esta mesma maioria tem como princípio vital resignar-se a reclamar. Participar das decisões exige muito esforço e sempre se tem afazeres mais prementes. Talvez esteja aí a razão da preferencial opção pela cega delegação de poderes apoiada, por exemplo, na costumeira jogada de corpo:
"- Pra que me comprometer?”
E o movimento é apenas no sentido de livrar o seu, de também ter uma chance de aplicar os caninos à jugular social.

La Boétie, lá no séc. XVI, escreveu:
“Digno de espanto, se bem que vulgaríssimo, e tão doloroso quanto impressionante, é ver milhões de homens a servir, miseravelmente curvados ao peso do jugo, esmagados não por uma força muito grande, mas aparentemente dominados e encantados apenas pelo nome de um só homem cujo poder não deveria assustá-los, visto que é um só, e cujas qualidades não deveriam prezar porque os trata desumana e cruelmente.”

Aos que tiverem a curiosidade e, principalmente, a coragem de conhecer o que escreveu La Boétie a respeito da nossa ansiedade em servir, experimentem este curto texto, DISCURSO SOBRE A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA, em http://www.culturabrasil.pro.br/zip/boetie.pdf
O download é grátis e ele pode ser útil tanto em salas de aula como em papeares partidários e/ou botequinários.
Pouca gente ou, muito provavelmente, ninguém foi tão fundo.
E aí? Vão encarar esta?

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CRUZ E SOUZA EMPAREDADO

Pessoal,
Cláudia Cárdenas enviou-me, e fico muito agradecido, o documentário Cruz e Sousa - a volta de um desterrado, produzido pela CÂMERA OLHO. Ao invés de dar pitaco, prefiro deixar uma questão aos que assistirem este revelador, em todas as suas nuances, filme de não-ficção:
- o que quererá dizer o celular e aquele pé ensapatado das cenas finais?
Dividindo a sala convosco:



Para ir um pouco além de "vozes veladas, veludosas vozes...", experimentem este exerto de EMPAREDADO, do próprio:

“(...)
Assim é que eu via a Arte, abrangendo todas as faculdades, absorvendo todos os sentidos, vencendo-os, subjugando-os amplamente.
Era uma força oculta, impulsiva, que ganhara já a agudeza picante, acre, de um apetite estonteante e a fascinação infernal, tóxica, de um fugitivo e deslumbrador pecado...
Assim é que eu a compreendia em toda a intimidade do meu ser, que eu a sentia em toda a minha emoção, em toda a genuína expressão do meu Entendimento — e não uma espécie de iguaria agradável, saborosa, que se devesse dar ao público em doses e no grau e qualidade que ele exigisse, fosse esse público simplesmente um símbolo, um bonzo antigo, taciturno e cor de oca, uma expressão serôdia, o público A+B, cujo consenso a Convenção em letras maiúsculas decretara.
Afinal, em tese, todas as idéias em Arte poderiam ser antipáticas, sem preconcebimentos a agradar, o que não quereriam dizer que fossem más.
No entanto, para que a Arte se revelasse própria, era essencial que o temperamento se desprendesse de tudo, abrisse vôos, não ficasse nem continuativo nem restrito, dentro de vários moldes consagrados que tomaram já a significação representativa de clichês oficiais e antiquados.
(...)

O texto completo pode ser lido em http://www.arq.ufsc.br/arq5625/modulo1indianismo/apresentacao/emparedado.htm

E então?
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O LEOPARDO ATACA NA BARCA

CINEMA DE GRÁTIS: FILMES ÁRABES

مهرجان السينما العربية

Mostra de Filmes Árabes - em parceria com Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino.

O Limoeiro (Lemon tree)
Dia 21 de Março – sábado - às 18 horas.
Gênero: Drama/ Duração: 106 min
Origem: Israel/ Alemanha/ França - 2008
Direção: Eran Riklis

A Grande Viagem
Dia 28 de Março – sábado - às 18 horas.
Gênero: Drama/ Duração: 108 min.Origem: França/Marrocos - 2004Direção: Ismaël Ferroukhi

Paradise Now
Dia 30 de Março – segunda-feira - às 19 horas.
Dia da Terra Palestina e Dia de Mobilização Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino
Gênero: Drama/ Duração: 90 minOrigem: Alemanha - França - Holanda – Israel - 2005Direção: Hany Abu-Assad

Free Zone
Dia 04 de Abril – sábado - às 18 horas.
Gênero: Drama/ Duração: 94 min
Origem: Bélgica/ França/ Israel/ Espanha – 2005
Direção: Amos Gitai

Após os filmes haverá debate com convidados.

Local: Museu da Escola Catarinense (antiga FAED), R. Saldanha Marinho, 196, Centro, Florianópolis, SC
Entrada Franca

Apoio: MUSEU DA ESCOLA CATARINENSE – UDESC
informações: cinearth@gmail.com e comitepalestinasc@yahoo.com.br

MOSTRA DE CINEMA CATARINENSE NO ANIVERSÁRIO DE FLORIANÓPOLIS

Integrando a programação oficial comemorativa ao 283º aniversário da cidade – realizada pela Prefeitura Municipal, sob coordenação da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) –, o Fundo Municipal de Cinema (FUNCINE) e a Cinemateca Catarinense/ABD-SC promoverão uma mostra gratuita de cinema em diferentes pontos da Capital. Serão cinco sessões, exibindo em cada uma delas quatro dos nove curtas e mediametragens selecionados para a ocasião. As obras são ficções e documentários produzidos e dirigidos por profissionais locais.

18.03 – quarta-feira:
*19h30: “Isto não é um Filme”, “Paisagem Urbana, um Olhar sobre a Ilha”, “Mocotó no Morro” e “Franklin Cascaes”, no Teatro da UBRO. Escadaria da Rua Pedro Soares, nº 15, centro. Telefone: (48) 3222-0529.

20.03 – sexta-feira:
*19h30: “Bruxas atacam Pescador”, “Quem disse que Eu to indo pra Casa”, “Paisagem Urbana, um Olhar sobre a Ilha” e “Miramar, um Olhar para o Mundo”, na comunidade do Morro do Mocotó. Telefone: (48) 3333-1704, com Eli.

21.03 – sábado:
*19h30: “Isto não é um Filme”, “Quem disse que Eu to indo pra Casa”, “Mocotó no Morro” e “Martinho de Haro – A Cidade Reiventada”, no Cineclube Carijó. Rua Anteno Borges, nº 409, Canasvieiras. Telefone: (48) 3207-7734.

23.03 – segunda-feira:
*19h30: “Bruxas atacam Pescador”, “Quem disse que Eu to indo pra Casa”, “Paisagem Urbana, um Olhar sobre a Ilha” e “Mercado de Histórias – A Construção do Mercado Público na Memória Popular de Florianópolis”, no Centro Social Comunitário do Ribeirão da Ilha. Rua Baldicero Filomeno, nº 7821. Telefone: (48) 3337-5646, com Andrei.

24.03 – terça-feira:
*19h30: “Isto não é um Filme”, “Mocotó no Morro”, “Bruxas atacam Pescador” e “Franklin Cascaes”, no Centro Comunitário do Pantanal (CCPAN). Rua Deputado Antônio Edu Vieira, nº 968. Telefone: (48) 3234-4148.
Mais informações, com a presidente da Cinemateca Catarinense/ABD-SC, Sofia Stallbaum Mafalda, pelos telefones (48) 3224-7239 e 9125-5306, ou com Iur Gómez, do Fundo Municipal de Cinema (FUNCINE), pelo telefone (48) 3224-6591.

Assessoria de comunicação:
Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC)
Marcos Reichardt Cardoso (SC 0461 JP)
(48) 3324-1415 – ramal 213 ou 9972-0991
imprensa.ffc@gmail.com
www.pmf.sc.gov.br/franklincascaes

VAMOS AO TEATRO

CINEMA DE GRÁTIS: "VOLVER"

Cinearth e Lab. Relações de Gênero e Família, em comemoração ao dia Internacional da Mulher Apresentam:

Volver

Tempo de Duração: 121 minutos / Ano de Lançamento (Espanha): 2006

Site Oficial: www.sonyclassics.com/volver/ Direção e roteiro: Pedro Almodóvar
Elenco: Penélope Cruz, Carmen Maura, Lola Dueñas, Blanca Portillo.

LOCAL: Dia 10 de Março ás 15 h. no Auditório da FAED.
Debatedoras: Maria Cecília Nogueira(COGEA/PUCSP) e Flávia Motta(LABGEF – UDESC)

A programação inclui também os seguintes debates:

09/03,às 09 h: Mulheres e Feminismos: Reflexões. Com a Prof. Drª. Cláudia Fonseca

11/03, às 18 h: Violência e Conjugalidades: reflexões sobre a lei Maria da Penha e os direitos das mulheres. Com as Doutoras: Sandra Pereira, Mônica Roselini, Dulce Pinheiro e a Mª Eduarda Ramos.

Local : Auditório da FAED/UDESC – Av. Madre Benvenuta, 2007, Itacorubi.

VAMOS AO TEATRO

PERGUNTAS AO LÉU

As perguntas mais comuns logo após a eleição e posse de ocupantes, quaisquer que sejam as esferas (federal, estadual, municipal e até condominial – existe o termo?) são, muito provavelmente:
“- Como ele pode fazer isto? Como pode não fazer aquilo? Estes políticos não se preocupam com as ‘reais’ necessidades do povo?”
Por aí vão, não importando o partido do ocupante, tantas perguntas ao léu.
Creio que há um equívoco neste perguntar todo. Equívoco que aparece até mesmo em colunas e artigos de especialistas em Política. Ora, o próprio nome do Poder Executivo deixa bem clara a função do ocupante: executar os projetos de interesse da população, assim como o Legislativo estabelece normas e o Judiciário fiscaliza a execução das mesmas. O eleito para o cargo executivo procura manter seu prestígio e obter sucesso nas próximas eleições atendendo os anseios dos seus eleitores passados, presentes e futuros. Atualmente, temos eleições para cargos políticos de quatro em quatro anos. Quatro anos que se desdobram, assim que é efetivada a posse, em generalizada temporada de reclamações de boa parte da população, pra dizer o mínimo: “isto não é correto”, “aquilo está abandonado”...
Adiciono algumas poucas perguntas:
Quantos eleitores que se dizem interessados em Saúde Pública procuram saber qual será a política de saúde e o respectivo secretário do seu candidato? Quantos conversam sobre este tipo de preocupação com seus vizinhos, amigos e colegas de trabalho? E quanto à Educação Pública? à Saúde Pública? à Segurança e etc.?
Hoje, 05/03/09, haverá uma reunião de pessoas interessadas nos rumos das atividades culturais em Florianópolis. É um evento da mais alta importância e tomara que os interessados comecem a traçar o que desejam do atual e do futuro prefeito; que, principalmente, busquem formas de comunicar à maior parte da população florianopolitana qual é a importância da Cultura, conceito de complicada absorção, para a nossa qualidade vida.
E que as perguntas não sejam feitas ao léu, mas a quem de direito e dever, no momento propício.
Parabéns à Frente em Defesa da Cultura Catarinense!
Com a palavra...
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Ps.: sobre a reunião:

CONVOCAÇÃO para reunião da Frente em Defesa da Cultura Catarinense. Em pauta, a discussão em torno das políticas públicas para o setor bem como outros temas atuais como a desvinculação da Fundação Franklin Cascaes da recente reforma administrativa.
IMPORTANTE a participação de artistas, produtores, enfim, todos os interessados no fortalecimento das artes e da cultura.
QUANDO: quinta-feira, 05 de março de 2009, 19h.
ONDE: Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Sala de reunião das Comissões nº 01).