Dar pitaco não é falar mal nem torcer contra. É palpitar, meter a colher (inclusive onde não somos chamados ou solicitados). Pretensiosamente que o seja, vamos apontar problemas que identificamos e sugerir possibilidades de solução. No mais puro espírito libertário não cabem, aqui, ofensas e ataques pessoais. A proposta é contribuir para que nosso viver torne-se ainda melhor.
terça-feira, 30 de junho de 2009
TRANSPORTE COLETIVO EM FLORIANÓPOLIS
Com a palavra...
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sexta-feira, 26 de junho de 2009
CEARTH NO MUSEU - CINEMA DE GRÁTIS!
CINEARTH apresenta:

JORNALISMO E DIPLOMA

Acredito piamente na importância do curso de Jornalismo, e não creio que o fim da obrigatoriedade do diploma redunde na extinção da profissão ou do referido curso. Até porque tenho plena certeza de que um bom curso de Jornalismo propicia o aprendizado de conteúdos não disponíveis em outros cursos. Entretanto, cada vez mais, a variedade de temas e de possibilidades de tratamento dos mesmos nos meios de comunicação, sejam físicos ou virtuais, abrem espaço para outras áreas do conhecimento. E isto é inexorável.
Sem querer invadir a cozinha de ninguém, tento comparações menos culinárias. Um economista pode ser um bom administrador de hospital sem ter nunca dissecado um indigente, assim como um médico pode escrever uma coluna sobre saúde ou mesmo crônicas que não sejam bronquites. Um bom veículo de informação, para se aproximar da completude, precisa ter em seus quadros conhecedores ou interessados nas várias áreas do conhecimento.
Há um samba (se brega em sua época, hoje seria um clássico, considerando o que toca na maioria das emissoras de rádio) do Benito di Paula que diz:
"Seria muito bomSeria muito legalSe cantor ou compositorPudesse ser ator ou jogador de futebol
(...)"
O sugestivo título é Assobiar Ou Chupar Cana.
E a vida segue: cantor vira modelo, modelo vira ator, ator vira cantor... A sobrevivência na função dependerá da competência ou do QI (aquele famigerado Quem Indica).
Enfim, Paulo Vanzolini, zoólogo compôs "Ronda". Como a tal da MPB poderia prescindir deste cabôco?
{8¬)
quarta-feira, 10 de junho de 2009
FÃ DO FAM!!!

A respeito do artigo Debate e melancolia de Luiz Felipe Soares, publicado na revista Punctum, que analisa a participação na Mesa da Crítica do FAM, no domingo, 07/06/09, algumas linhas:
O verbo "julgar" parece ter assumido, definitivamente, o sentido de condenar. Talvez, daí, venha o caráter assustador que passou a ter. O resultado de um julgamento, antigamente, variava entre condenação e absolvição. Isto, no sentido jurídico do termo, pois as possibilidades de significado vão um pouco além disso.
Por exemplo, no http://www.dicio.com.br/:
"Significado de julgar
v.t. Decidir um litígio na qualidade de juiz ou árbitro: julgar um processo.
O mesmo site até apresenta uma frase de Voltaire, um certo francês com algum envolvimento na cultura mundial, na qual utiliza o verbo "julgar". Também apresenta vários sinônimos para o referido verbo.
Ao revelar que "A sensação é de uma melancolia, talvez, epidêmica." Luiz Felipe Soares expõe, ao menos em parte, o resultado do seu julgamento. Ou muito me engano, ou isto é uma constatação.
Pode ser interessante que após esta constatação, os coordenadores dos cursos de cinema (e o pessoal das Artes Cênicas da UDESC?) existentes na Região Metropolitana de Florianópolis, já que o FAM acontece aqui, experimentem aplicar a expressão "posto isto" e comecem a discutir com seus botões, colegas e demais interessados, propostas que busquem despertar a vontade de participar dos debates. Mesmo que o Prates não concorde, e por mais incrível que pareça, tem jogador que precisa ser motivado pra se mexer em campo. Que tal os mestres, com um pouco de carinho, cutucarem esta moçada?
A primeira vez que desfrutei do FAM sucedeu-se em 2003, numa sala lá no centro de Florianópolis. Tornei-me FÃ do FAM e minha impressão é de que, a cada ano, ele oferece mais possibilidades de se conhecer a produção audiovisual, principalmente, na tal América Latina.
LONGA VIDA AO FLORIANÓPOLIS AUDIOVISUAL MERCOSUL!!!
UM ABRAÇO DE BOA SORTE A TODOS QUE LABUTAM POR ELE!
terça-feira, 9 de junho de 2009
FAM - PROGRAMAÇÃO 09/06/09

Curtam a programação do FAM 2009 para esta terça-feira, 009/06.
Só não vai quem já morreu.
9:00 horas - Auditório Garapuvu
segunda-feira, 8 de junho de 2009
FAM - PROGRAMAÇÃO 08/06/09

9:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra Infanto-Juvenil 2 - Indicação a partir de 10 anos
- Um Grito na Vila, de Marcelo Munhoz, PR, Ficção, 15’
- A Ilha, de Alê Camargo, DF, Animação, 9´37” - filme convidado
- Calango Lengo - Morte e Vida sem Ver Água, de Fernando Miller, SP, Animação, 10’
- A Cidade Cargueiro, de Aline Frey, BA, Ficção, 13’43”
- A Vida dos Limões, de Alunos da Oficina de Cinema, PR, Animação, 3’
- O Pescador de Sonhos, de Igor Pitta Simões, SC, Animação, 10’58”
- Encontro em Marte, de 30 Alunos de 1º e 2º séries, ES, Animação, 2’
- Vitalino e Nós no Barro, de Alunos da Rede Municipal de Vitória, ES, Animação, 11’ 10:00 horas - Auditório da Reitoria Mostra Francesa
- Os LIP, a imaginação ao poder, de Christian Rouaud, Documentário, 1h58´
10:30 horas - Centro Sócio-Econômico – CSE
Mostra Cordobesa
- La vuelta de bici, de Federico Caram, Ficção, 16’
- Florida, de Mariano Luque, Ficção, 24’
- No todos los trenes van al mar, de Natalia Cárdenas, Ficção, 30’
14:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra Infantil – indicação até 10 anos
- Josué e o Pé de Macaxeira, de Diogo Viegas, RJ, Animação, 12’
- Calango Lengo - Morte e Vida sem Ver Água, de Fernando Miller, SP, Animação, 10’
- A Menina que Pescava Estrelas, de Ítalo Cajueiro, DF, Animação, 9’
- Encontro em Marte, de 30 Alunos de 1º e 2º séries, ES, Animação, 2’
- O Menino que Plantava Invernos, de Victor Hugo Borges, SP, Animação, 15’30”
- Mocó Jack, de Luiz BoTosso e Thiago Veiga, GO, Animação, 11’28”
- A Vida dos Limões, de Alunos da Oficina de Cinema, PR, Animação, 3’
14:15 horas - Auditório da Reitoria
Mostra Art.MOV
14:30 horas - Centro Sócio-Econômico – CSE
Mostra Extra-FAM
- Uma semana em Parajuru, de José Huerta, Documentário, 52´
15:00 horas - Sala Azaléia – Centro de Cultura e Eventos
Fórum Audiovisual Mercosul
Painel 2: Espaços dos festivais na difusão dos cinemas nacionais
Convidados:
- Francisco César Filho – Fórum dos Festivais Brasileiros
- Inês Agresott – Festival Nacional de Curtas de Cusco – Peru
- Julia Silva - Festival La Cinta Corta – Córdoba
- Javier Cappa – Difusão de Festivais - Incaa
15:00 horas - DAC
Mostra Extra-FAM
- Farinhada, de Ademir Damasco, SC, Documentário, 52’
- Uma tarrafa para Cascaes, de Francis Silvy, SC, Documentário, 33’
15:30 horas - Centro de Comunicação e Expressão – CCE
Mostra Extra-FAM
- Diário de aquário, de Luiz Carlos Lacerda, RJ, Documentário, 30’
- De corpo inteiro, de Nicole Algranti, RJ, Documentário, 1h06’
16:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra de Vídeos Mercosul
- A Mão do Macaco, de Jefferson Bittencourt, SC, Ficção, 25
- O Dia M, de Paulo Leierer, SP, Ficção, 14´40
- Interior Bajo Izquierda, de Daniel Vega y Diego Vega, Peru, Ficção, 10´
- Cattum, de Paulo Miranda, GO, Animação, 10´
- Maravillosamente distintos, de Mauricio Esparza y Luís Ángel, Peru, Animação, 9’
- Simplesmente, Hilda, de Ricardo Dias Picchi, Paulínia – SP, Documentário 16’46”
- Que les vaya bien, de Renato Cabral, MG, Documentário, 5´30”
16:15 horas - Auditório da Reitoria
Mostra Portuguesa
- Ossos, de Pedro Costa, Ficção/Documentário, 1h37’
16:30 horas - Centro Sócio-Econômico – CSE
Mostra Extra-FAM
- Sem Palavras, de Kátia Klock, SC, Documentário, 52´
18:00 horas - Feira Audiovisual – Centro de Cultura e Eventos
Lançamento livro
- Prazer e Cinema – Luiz Carlos Lacerda, de Alfredo Sternheim
18:00 horas - Centro de Cultura e Eventos
Grupo Ginga do Mané
19:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra de Curtas Mercosul
- Aranceles, de Melo Viana, PR, Experimental 15´
- Samba de Quadra, de Gustavo Mello e Luiz Ferraz, SP, Documentário, 16´
- Vitalino e Nós no Barro, de Alunos da Rede Municipal de Vitória, ES - Brasil, Animação, 12’
- Oxicianureto de Mercúrio, de André Carrera, MG, Ficção, 15´
- A Mulher Biônica, de Armando Praça, CE, Ficção, 19´
20:30 horas - Centro de Cultura e Eventos
Grupo Ginga do Mané
21:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra de Longas Mercosul
- Los Muertos Van Deprisa, de Ángel de la Cruz, Espanha, Ficção, 1h44’
domingo, 7 de junho de 2009
FAM - PROGRAMAÇÃO 07/06/09

10:00 horas - Auditório da Reitoria
Mostra Francesa
- Decididamente Animados – Do curta ao longa, Curtas de Animação, 1h04’
- O ladrão de Pára-Raios, de Paul Grimault, 10´
- Os Caramujos, de René Laloux, 11´
- Um Coração para Emergências, de Piotr Kamler, 9´
- Port’ e a Filha das Águas, de Jean-François Laguionie, 12´
- Os Três Inventores, de Michel Ocelot, 13´
- O Pequeno Circo de Todas as Cores, de Jacques-Rémy Girerd, 7´
- Tudo Bem, Tudo Bem, de Sylvain Chomet e Philippe Leclerc, 3´
14:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra Extra-FAM
- A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele, Ficção, 1h55´
14:15 horas - Auditório da Reitoria
Mostra Portuguesa – Onda Curta
- Cândido, de Zepe, Animação, 11’35”
- Jantar em Lisboa, de André Carrilho, Animação, 10’16”
- Crônica feminina, de Gonçalo C. Luz, Ficção, 26’
- China, China, de João Pedro Rodrigues e João Ru, Ficção, 20’34”
- Cântico das criaturas, de Miguel Gomes, Ficção, 20’31”
- CTRL ALT FLY, de Victor Santos, Ficção, 2’47”
14:30 horas - Centro Tecnológico – CTC
Mostra Extra-FAM
- A casa de Alice, de Chico Teixeira, Ficção, 1h32´
15:00 horas - Sala Azaléia – Centro de Cultura e Eventos
Fórum Audiovisual Mercosul
Painel 1: Onde está a TV pública e cultural do Mercosul?
Convidados:
- Augusto Gongora – TV nacional do Chile
- Paulo Rufino - TV Brasil (a confirmar)
- Wagner La Bella - TV Cultura
- Nelson Hoinfeff – Instituto de Estudos de Televisão
15:00 horas - DAC
Mostra Infanto-Juvenil
- Belowars, de Paulo Munhoz, PR, Animação, 1h11’
16:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra de Vídeos Mercosul
- Mamí, de Jonatan Relayze Chiang, Peru, Documentário, 2’
- Ceda el paso, de María Gracia Bisso, Peru, Animação, 6’
- Con este amor, de Diego M. Rolle, Argentina, Animação, 3’37”
- Vestido, de Jairo Boiser , Chile, Ficção, 23’
- O Ciclo da Luz, de Marcelo Domingues, SP, Ficção 10’
- Frágeis Afetos, de Angélica Coutinho, RJ, Ficção, 9’41”
- Gigante, de Éder Yukio, SP, Ficção, 14’36”
- A Ilha, de Alê Camargo, DF, Animação, 9’37”
- Antes do galo, de Rogério Barros, RJ, Ficção, 10’
16:15 horas - Auditório da Reitoria
Mostra Portuguesa
- Vai e vem, de João César Monteiro, Ficção, 2h07’
18:00 horas - Centro de Cultura e Eventos
Duo de Jazz
19:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra de Curtas Mercosul
- Blackout, de Daniel Rezende, SP, Ficção, 10’
- Depois das Nove, de Allan Ribeiro, RJ, Ficção, 15’
- Homens, de Lucia Caus e Bertrand Lira, ES, Documentário, 22’
- A menina que pescava estrelas, de Ítalo Cajueiro, DF, Animação, 9’
- Os Filmes Que Não Fiz, de Gilberto Scarpa, MG, Ficção, 16’
20:30 horas - Centro de Cultura e Eventos
Duo de Jazz
21:00 horas - Auditório Garapuvu
Mostra de Longas Mercosul
- La Buena Vida, de Andrés Wood, Chile, Ficção, 1h48´
sábado, 6 de junho de 2009
FAM - PROGRAMAÇÃO DE SÁBADO, 06/06/09

10:00 horas - Auditório da Reitoria Mostra Francesa
- Nem todos morriam, mas todos eram afetados, de Sophie Bruneau e Marc-Antoine Roudil, Documentário, 1h20’
14:00 horas - Auditório Garapuvu Mostra Extra-FAM
- O sal da terra, de Elói Pires Ferreira, Ficção, 1h30’
14:15 horas - Auditório da Reitoria Mostra Portuguesa – Onda Curta
- História Trágica com final feliz, de Regina Pessoa, Animação, 7’46”
- Para cá dos montes, de Joaquim Pinto, Ficção, 23’21”
- Ao fundo do túnel, de João Pupo, Ficção, 15’47”
- Conserva acabada, de João César Monteiro, Ficção, 12’24”
- Rapace, de João Nicolau, Ficção, 22’32”
- A olhar para cima, de João Figueiras, Ficção, 14’48” 15:00 horas - DAC Mostra Infanto-Juvenil 1 – indicação a partir de 10 anos
- Gol a Gol, de Bruno Carvalho, RS, Ficção, 12’
- Mocó Jack, de Luiz BoTosso e Thiago Veiga, GO, Animação, 11’28”
- Rose Dollz – Hora do Show, de Rodrigo Santos, SP, Animação, 3’30”
- Meninos do Engenho, de Ademir Damasco, SC, Documentário, 18’
- Contatos Siderais antes do Colegial, de Ale McHaddo, SP, Ficção, 15’
- 15 Minutos de fama, de B. Mancuso,J. Sato,V. Mazzon, PR, Ficção, 15’
16:00 horas - Auditório Garapuvu Mostra de Vídeos Mercosul
- Um artilheiro no meu coração, de Lucas Fitipaldi, PE, Documentário, 20´
- Um lugar para beijar, de Neide Duarte, SP, Documentário, 28´25
- Isca, de Yannet Briggiler, SC, Animação, 3´42”
- María o el fracasso, de Gustavo Galuppo, Argentina, Ficção, 11´
- Signos, de José E. Nasello, Argentina, Animação, 4´15”
- La culpa, de Martín Murúa, Argentina, Ficção, 20
16:15 horas - Auditório da Reitoria Mostra Portuguesa
- Recordações da casa amarela, de João César Monteiro, Ficção, 2h 18:00 horas - Centro de Cultura e Eventos Trio Naima
19:00 horas - Auditório Garapuvu Mostra de Curtas Mercosul
- Ana Beatriz, de Clarissa Cardoso, Brasília – DF, Ficção, 9’13”
- Desaprumo, de Marcos Vinícius D’Elboux, SC, Ficção, 14´
- Menino Aranha, de Mariana Lacerda, SP, Documentário, 13’
- Quarto de espera, de Bruno Carboni e Davi Pretto, RS, Ficção, 12’
- Dossiê Rê Bordosa, de César Cabral, SP, Animação 16, 16’
20:30 horas - Centro de Cultura e Eventos Trio Naima 21:00 horas - Auditório Garapuvu Mostra de Longas Mercosul
- El fin de la espera, de Francisco D´Intino, Argentina, Ficção
quinta-feira, 21 de maio de 2009
TRÁGICO É O DESVIO
O importante é apurar o(s) responsável(is), puní-lo(s) e, principalmente, enviar os donativos que não foram distribuídos para as pessoas necessitadas dos mesmos. E pessoa com necessidades e roupas e alimentos é o que não falta no Brasil, com ou sem enchentes.
Segue abaixo a versão do acusado de se apropriar indevidamente dos donativos.
“DIÁRIO CATARINENSE - 20 de maio de 2009. N° 8442
ENTREVISTA: ISMAEL RATZKOB
“Material iria para o lixo”
Entrevista: Ismael Ratzkob, EMPRESÁRIO QUE VENDIA DONATIVOS
O empresário Ismael Ratzkob reconheceu que buscava o material em um galpão da prefeitura de Ilhota para vender em Rio Negrinho. Com um caminhão, ele fez pelo menos 10 viagens. Na casa de Ratzkob também foi encontrado um rádio comunicador e uma pistola.
Diário Catarinense – Os produtos encontrados na sua casa são donativos recebidos para atender vítimas da enchente?
Ismael Ratzkob – É sobra de donativos, e as prefeituras não têm onde colocar.
DC – Quem repassa para você esses donativos?
(...)”
A entrevista na íntegra pode ser lida em no DC, clicando no hiperlink.
Com está a razão?
Com a palavra...
{8¬?
quarta-feira, 20 de maio de 2009
FAM 2009

“França, Peru, Portugal e cinema latino nas mostras especiais
O FAM 2009 será mais diverso do que nunca. Serão nada menos que quatro mostras especiais não competitivas de outros países, o maior número de todas as 12 edições anteriores, somando quase 100 produções. Os convidados estreantes no FAM são França, Peru, e a mostra latina de curtas La Cinta Corta. Portugal terá uma mostra só sua pela terceira vez.
Preparem as retinas!!!!!!!
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ESTA É A PIOR TRAGÉDIA

Pois é...
Muito se ouve falar que a vida do cidadão acontece é no Município. Que o correto seria que a maior parte dos impostos arrecadados ficasse sob os cuidados das administrações municipais, que sabem muito melhor que os governos federal e estaduais, onde se deve aplicar os tributos.
Lendo esta reportagem no CLICRBS, no dia 19/05/09, não é pra gente ficar com um pouco de dúvida?
Além do mais, não é a primeira vez que notícias do tipo são divulgadas e bem sei que o povo catarinense não merece adquirir a fama de ingrato. Caso aconteça uma próxima tragédia como a de 2008 (e tomara nunca mais aconteça!), será que haverá campanhas solidárias como a que se viu?
Quais as providências que a sociedade catarinense, que é séria e honesta, pode tomar?
Com a palavra...
{8¬?
segunda-feira, 18 de maio de 2009
CINEMA POLONÊS DE GRÁTIS

Simplesmente, imperdível!
Começa hoje, no CLUBE DE CINEMA NOSSA SENHORA DO DESTERRO ( que, pra quem ainda não sabe, fica no CIC) uma mostra de cinema polonês. O ingresso é apenas teu valioso movimento até o local.
Segue o convintimação:
“Segunda-feira, ás 20H - Abertura da Mostra de Cinema Polonês, com o filme "JASMINUM" de Jan Jakub Kolski, filme de 2006 da nova geração de diretores poloneses. Após o filme teremos um coquetel com a presença da cônsul da Polônia no Brasil.
Todos os filmes que serão exibidos até o dia 10 de junho terão a entrada gratuita.
Convido a todos os admiradores da sétima arte a comparecerem para lotarmos a sala de cinema do cic e termos outros festivais deste nível, trazendo o cinema de vários cantos do mundo.
Até lá e um grande abraço
Gunnar Gerlach”
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Ps.: imagem emprestada do http://iarochinski.blogspot.com
quarta-feira, 29 de abril de 2009
DÁRIO VÊ A CULTURA EM FLORIPA - TRECHO I
quinta-feira, 2 de abril de 2009
SOBRE O "DISCURSO DA SERVIDÃO VOLUNTÁRIA"
Sheila envia-me, e muito agradeço, um texto de Luciene Félix comentando o DISCURSO DA SERVIDÃO V0LUNTÁRIA.
Transcrevo-o na íntegra e torço para que mereça um pouquinho da atenção de vocês. O link para o DISCURSO... está em recente postagem neste mesmo blog.
A AÇÃO pode ser mais frutífera que a RECLAMAÇÃO.
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Conhecimento Sem Fronteiras - Artigos de Filosofia
Discurso da Servidão Voluntária
“A tirania não é ato de força ou violência de um homem ou de um bando de homens, mas nasce do desejo de servir e é o povo que gera seu próprio infortúnio, cúmplice dos tiranos” (Marilena Chauí)
Com “Le Discours de la Servitude Volontaire” (1552), compreendemos que a gênese da desumana opressão exercida pelos poderosos aos menos favorecidos é atemporal e universal. Escrita como um mero panfleto militante, aos 16 ou 18 anos pelo Pensador francês Etienne de La Boétie, enquanto estudante de Direito, esmiúça os porquês que levam a multidão a se permitir escravizar, cega e voluntariamente, a se dispor a servir.
Para La Boétie é o povo que se sujeita e se degola; que, podendo escolher entre ser súdito ou ser livre, rejeita a liberdade e aceita o jugo, consente tal mal e até o persegue. Como ocorre esse processo é sobre o que o autor se debruça. Etienne esclarece que o tirano obtém seu poder com a conivência do próprio povo subjugado e que a este bastaria decidir não mais servir, recusar-se a sustentá-lo para que se tornasse livre. São apontadas na obra, as três razões que culminam numa servidão voluntária.
Ao esmiuçar os meandros da servidão, revela como está em nós enraizada a vontade de servir, apesar de existir em nossa alma um germe de razão produtor da virtude (desde que alimentados pelos bons costumes e bons exemplos) e de que a própria natureza é justa (pois para esta, nenhum ser humano pode ser mantido em servidão). Os próprios animais prezam a liberdade e se recusam a servir; quando o fazem é por imposição.
Afirma também haver três tipos de tiranos, maus Príncipes: 1) os que o obtém o poder pela força das armas; 2) àqueles que o herdam por sucessão da raça e 3) os que chegam ao poder por eleição do povo. Os que o obtém pelo direito da guerra, agem como em terra conquistada; quanto aos reis, nascidos e criados no seio da tirania, consideram os povos a eles submetidos como servos hereditários, têm todo o Reino e seus súditos como extensão de sua herança. Quanto ao eleito pelo povo, não nos enganemos: ao se ver alçado a um posto tão elevado, tão alto – “lisonjeado por um não sei quê que chamam de grandeza” – toma a firme resolução de não abrir mão da res pública. “Quase sempre considera o poderio que lhe foi confiado pelo povo como se devesse ser transmitido a seus filhos”. Para La Boétie, é essa idéia funesta que o faz superar todos os outros tiranos em vícios de todo tipo e até em crueldades.
Para consolidar a nova tirania e aumentar a servidão, afastam toda e qualquer idéia de liberdade presente no espírito do povo. Em resumo, independente de como chegam ao poder, o modus operandi é quase sempre o mesmo: os conquistadores vêem o povo como uma presa a ser dominada; os sucessores como um rebanho que naturalmente lhes pertence e, por fim, os eleitos tratam-no como bicho a ser domado.
La Boétie salienta que “Para que os homens, enquanto neles resta vestígio de homem, se deixem sujeitar, é preciso uma das duas coisas: que sejam forçados ou iludidos. Iludidos, eles também perdem a liberdade; mas, então, menos freqüentemente pela sedução de outrem do que por sua própria cegueira.” O povo cai em tão profundo esquecimento de seus direitos que é quase impossível acordá-lo. Serve tão mansamente e de tão bom grado que, ao observá-lo no torpor da servidão, se poderia dizer não que tenha perdido totalmente a liberdade, mas que nunca a conheceu: “no início serve-se contra a vontade e à força; mais tarde, acostuma-se, e os que vêm depois, nunca tendo conhecido a liberdade, nem mesmo sabendo o que é, servem sem pesar e fazem voluntariamente o que seus pais só haviam feito por imposição. Assim, os homens que nascem sob o jugo, alimentados e criados na servidão, sem olhar mais longe, contentam-se em viver como nasceram; e como não pensam ter outros direitos nem outros bens além dos que encontraram em sua entrada na vida, consideram como sua condição natural a própria condição de seu nascimento”.
A primeira razão da servidão voluntária é o HÁBITO. Por hábito, somos ensinados a servir, nos escravizamos. É o costume que, à medida em que o tempo passa, nos leva não somente a engolir, pacientemente, os sapos venenosos da escravidão, mas até mesmo a desejá-lo: “pois por melhor que seja, o natural se perde se não é cultivado, enquanto o hábito sempre nos conforma à sua maneira, apesar de nossas tendências naturais.”
Sendo assim, de se nascer servo e ser criado na servidão decorre naturalmente a segunda razão da servidão voluntária: a COVARDIA! Sob a tirania (mesmo que disfarçada), necessariamente os homens se acovardam, se escravizam: “Os escravos não tem ardor nem constância no combate. Só vão a ele como que obrigados, por assim dizer embotados, livrando-se de um dever com dificuldade: não sentem queimar em seu coração o fogo sagrado da liberdade, que faz enfrentar todos os perigos e desejar uma bela e gloriosa morte que nos honra para sempre junto aos nossos semelhantes. Entre os homens livres, ao contrário, é à discussão, polêmica, cada qual melhor, todos por um e cada um por todos: sabem que colherão uma parte igual no infortúnio da derrota ou na felicidade da vitória; mas os escravos, inteiramente sem coragem e vivacidade, têm o coração baixo e mole, e são incapazes de qualquer grande ação. Disso bem sabem os tiranos; assim, fazem todo o possível para torná-los sempre mais fracos e covardes. Artimanha dos tiranos: bestializar seus súditos!”.
Também como instrumentos de alienação, verdadeira mantenedora da tirania, a fim de adormecer o povo, súditos da escravidão, disponibiliza-se todo e qualquer meio de distração: drogas, tavernas, casas de prostituição, jogos, lutas públicas, fanfarras, enfim, toda sorte de iscas para o entorpecimento: caras, bundas, sejam puro-sangues ou égüinhas pocotós. Não há então necessidade de precaver-se contra o povo ignorante e miserável, fácil e bestialmente entretido e domesticado com tolices vãs: “Os tiranos romanos foram longe [na política do pão e circo], festejando freqüentemente os homens das decúrias (homens do povo, agrupados de dez em dez, e alimentados às custas do tesouro público), empanturrando essa gente embrutecida e adulando-a por onde é mais fácil de prender, pelo prazer da boca. Por isso, o mais instruído dentre eles não teria largado sua tigela de sopa para recobrar a liberdade da República de Platão. Os tiranos distribuíam amplamente o quarto de trigo, o sesteiro de vinho, o sestércio [bolsa-família romana]; e então dava pena ouvir gritar: Viva o Rei! Os broncos não percebiam que, recebendo tudo isso, apenas recobravam uma parte de seu próprio bem, e que o tirano não teria podido dar-lhes a própria porção que recobravam se antes não a tivesse tirado deles mesmos. O que hoje apanhava o sestércio, o que se empanturrava no festim público abençoando Tibério e Nero por sua liberalidade, no dia seguinte, ao ser obrigado a abandonar seus bens à cobiça, seus filhos à luxuria, sua própria condição à crueldade desses magníficos imperadores ficavam mudos como uma pedra e imóvel como um tronco”. Subserviente, iludida e enfeitiçada é a massa de ignorantes! “A covardia é a mãe da crueldade” (Montaigne). Nós mesmos, pacífico povo brasileiro, temos tradição, orgulhamo-nos de nossa mansidão e vivemos um paradoxo pois a violência é efeito (e não causa) da servidão voluntária.
Discorrendo sobre a terceira razão da servidão voluntária, a PARTICIPAÇÃO NA TIRANIA, La Boétie aponta quem são os interesseiros que se deixam seduzir pelo esplendor dos tesouros públicos sob a guarda do tirano, os que, em conluio, garantem e asseguram seu poder: “são sempre quatro ou cinco homens que o apóiam e que para ele sujeitam o país inteiro. Sempre foi assim: cinco ou seis obtiveram o ouvido do tirano e por si mesmos dele se aproximaram ou então, foram chamados para serem os cúmplices de suas crueldades, os companheiros de seus prazeres, os complacentes para com suas volúpias sujas e os sócios de suas rapinas. Tão bem esses seis domam seu chefe que este se torna mau para com a sociedade, não só com suas próprias maldades, mas também com as deles. Esses seis têm seiscentos que debaixo deles domam e corrompem, como corromperam o tirano. Esses seiscentos mantêm sob sua dependência seis mil, que dignificam, aos quais fazem dar o governo das províncias ou o manejo dos dinheiros públicos, para que favoreçam sua avareza e crueldade, que as mantenham ou as exerçam no momento oportuno e, aliás, façam tanto mal que só possam se manter sob sua própria tutela e instar-se das leis e de suas penas através de sua proteção. Grande é a série que vêm depois deles. E quem quiser seguir o rastro não verá os seis mil mas cem mil, milhões que por essa via se agarram um outro sua satisfação, sua liberdade, seu corpo e sua vida! Mas eles quereao tirano, formando uma corrente ininterrupta que sobe até ele. Daí procedia o aumento do poder do senado sob Júlio César, o estabelecimento de novas funções, a escolha para os cargos – não para reorganizar a justiça, mas sim para dar novos sustentáculos à tirania. Em suma, pelos ganhos e parcelas de ganhos que se obtêm com os tiranos chega-se ao ponto em que, afinal, aqueles a quem a tirania é proveitosa são em número quase tão grande quanto aqueles para quem a liberdade seria útil. Que condição é mais miserável que a de viver assim, nada tendo de seu e recebendo de um outro sua satisfação, sua liberdade, seu corpo e sua vida! Mas eles querem servir para amealhar bens”.
Com isso vislumbra-se a rede da servidão. Frágil por natureza, de onde, a todo instante despontam os escândalos pois, o tirano não tem amigos, não ama nem é amado: “O que torna um amigo seguro do outro é o conhecimento de sua integridade. Entre os maus, quando se juntam, há uma conspiração, não uma sociedade; Eles não se entre-apóiam mas se entre-temem. São cúmplices”.
Na ilusão de que estamos livres, fundamentam-se os três caminhos que nos levam a servidão (hábito, covardia e participação). Não estamos. Mas podemos vir a ser. Pois, quanto a resgatar a Liberdade, nos invade de esperanças Aristóteles:
“A Justiça [também] é um hábito que nunca morre”.
Autora: Luciene Félix (Professora de Filosofia e Mitologia Greco-Romana da ESDC)
Escola Superior de Direito Constitucional - ESDC 55 (11) 3663-1908 - www.esdc.com.br
Saiba mais:
Etienne De La Boétie. Discurso da Servidão Voluntária. Tradução: Laymert Garcia dos Santos. Comentários: Claude Lefort. Pierre Clastres e Marilena Chauí. Editora Brasiliense. São Paulo, 1982
quarta-feira, 1 de abril de 2009
ÁGUA E MEIO AMBIENTE
Sobre o Código Ambiental de Santa Catarina, aprovado para, segundo seus defensores, salvar a lavoura catarinense fico sem saber se os deputados e entidades representativas do setor agrário leram esta notícia no www.clicrbs.com :
“Geral 31/03/2009 21h52min
Casan inicia rodízio de água no Oeste
Março teve o menor volume de chuva registrado nos últimos 40 anos
A falta de água ameaça a maior cidade do Oeste. O fornecimento estabelecido pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) está restrito a 12 horas por dia, em forma de rodízio em Chapecó. A medida foi tomada na noite de segunda-feira.
(...)
A recomendação da Casan é que a população evite molhar plantas, lavar carros e calçadas. Bordignon disse que o Lajeado São José não apresenta mais o vigor de anos anteriores. Ele acredita que isso se deve a ocupações irregulares no entorno do rio, aterros e drenagem de banhados.”
Parece-me que, em Santa Catarina, mata ciliar e lençol freático nada têm em comum. Qual será a opinião da CASAN sobre o Código aprovado?
{8¬?
PARECE MENTIRA, NÉ?
Está lá no www.clicrbs.com.br :
“Ambiente 31/03/2009 01h48min
SC tem 48 pontos impróprios para banho
Relatório da Fatma analisou 193 pontos do Litoral catarinense
O relatório de balneabilidade divulgado pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) nesta semana aponta 48 pontos impróprios para o banho no litoral catarinense. Foram analisados 193 locais.
(...)
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16/01/2009 20h27min
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{8¬?
segunda-feira, 30 de março de 2009
domingo, 29 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
SALVE, SALVE O DIA DO TEATRO E DO CIRCO!!!
TEATRO
qualquer ato
é o barato:
o ator olha
através
não para
nexo por detrás da ação
teatro cura-me
gargalho e
de pronto
calo-me
teso
anseio o golpe
mas não é ainda
relaxo-me
o tempo passeia
tenso
súbito
um punhal rasga o vil
agora
os ainda covardes punhais
vão surgindo do limbo da platéia
avançam
freneticamente
por sobre toda a vilania deste mundo
enfim
sangue por entre os dedos
reconfortante
esta noite
dormiremos tranqüilos
{8¬D
quinta-feira, 26 de março de 2009
Nesta sexta-feira, dia 27/03, às 20 horas, o Teatro da UFSC recebe o espetáculo “Choro e Poesia”, com o grupo Ginga do Mané e o poeta César Félix.Com uma hora e meia de duração, o espetáculo conta com músicas de clássicos do chorinho - como Jacob do Bandolin, Pixinguinha, Waldir Azevedo e Ernesto Narareth -, e, acompanhando as músicas, obras de poetas clássicos como Jorge Luís Borges, Carlos Pena Filho, Cruz e Sousa, Alberto Caeiro e Vladmir Maiakowski, declamadas pelo poeta acreano César Félix (Cesinha).
O público poderá apreciar um espetáculo diferente, onde o choro fortalece a forma poética e a poesia enriquece a música. Como dizem os artistas deste espetáculo: Música e poesia, duas manifestações; músicos e poetas, duas ações; tudo girando em torno de um só espaço: o da Arte.
Haverá ingresso ao preço de meia entrada para os que levarem uma poesia no dia do espetáculo.
SERVIÇO:
O QUÊ: espetáculo “Choro e Poesia”, com o grupo Ginga do Mané e o poeta César Félix.
QUANDO: Dia 27 de março de 2009, às 20 horas
ONDE: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha, Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis
QUANTO: Inteira: R$ 20,00 e Meia Entrada: R$ 10,00. Pagarão meia entrada: estudantes, maiores de 60 anos, professores da rede pública e todos aqueles que trouxerem uma poesia.
CONTATO: Raphael Galcer (Ginga do Mané) 9904-2281
Fonte: [CW] DAC: SECARTE: UFSC, com material dos artistas.
Vamos lá?
{8¬?
quarta-feira, 25 de março de 2009
CINE MARABÁ REABRE
Ná opinião do arquiteto Ruy Ohtake: "O projeto serve para mostrar que a revitalização do centro só poderá existir por meio da cultura. Espero que seja um passo importante para a região retomar sua importância".
A notícia completa está em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090324/not_imp343728,0.php
E nós com isto?
Afinal, vamos nos esconder do centro de Florianópolis, abandoná-lo, transformá-lo em mais um motivo de lamentações ou vamos implementar esforços no sentido de revitalizá-lo?
Ah, não moras em Floripa? Ok. Como está o centro da tua cidade?
Com a palavra...
{8¬)
segunda-feira, 23 de março de 2009
A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA
Nosso país, nosso estado, nossa cidade, nossa rua, nossa casa estão ruins? A maioria responde que sim. Esta mesma maioria tem como princípio vital resignar-se a reclamar. Participar das decisões exige muito esforço e sempre se tem afazeres mais prementes. Talvez esteja aí a razão da preferencial opção pela cega delegação de poderes apoiada, por exemplo, na costumeira jogada de corpo:
"- Pra que me comprometer?”
E o movimento é apenas no sentido de livrar o seu, de também ter uma chance de aplicar os caninos à jugular social.
La Boétie, lá no séc. XVI, escreveu:
“Digno de espanto, se bem que vulgaríssimo, e tão doloroso quanto impressionante, é ver milhões de homens a servir, miseravelmente curvados ao peso do jugo, esmagados não por uma força muito grande, mas aparentemente dominados e encantados apenas pelo nome de um só homem cujo poder não deveria assustá-los, visto que é um só, e cujas qualidades não deveriam prezar porque os trata desumana e cruelmente.”
Aos que tiverem a curiosidade e, principalmente, a coragem de conhecer o que escreveu La Boétie a respeito da nossa ansiedade em servir, experimentem este curto texto, DISCURSO SOBRE A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA, em http://www.culturabrasil.pro.br/zip/boetie.pdf
O download é grátis e ele pode ser útil tanto em salas de aula como em papeares partidários e/ou botequinários.
Pouca gente ou, muito provavelmente, ninguém foi tão fundo.
E aí? Vão encarar esta?
[8¬)
domingo, 22 de março de 2009
CRUZ E SOUZA EMPAREDADO
Pessoal,
Cláudia Cárdenas enviou-me, e fico muito agradecido, o documentário Cruz e Sousa - a volta de um desterrado, produzido pela CÂMERA OLHO. Ao invés de dar pitaco, prefiro deixar uma questão aos que assistirem este revelador, em todas as suas nuances, filme de não-ficção:
- o que quererá dizer o celular e aquele pé ensapatado das cenas finais?
Dividindo a sala convosco: